A crise dos 50 - profissionais experientes em transição de carreira


por Dado Salem

                                                                                         ilustração Maria Eugenia



Ao redor dos 50 anos, executivos experientes e bem sucedidos podem viver uma transição forçada em suas carreiras, desafio para o qual, em geral, não se preparam. Nesse momento, a vida tende a fazer com que se deixe de trabalhar para os outros e se comece a trabalhar para si mesmo, como consultor ou empreendedor.

O Século do Ego (BBC)

Edward Bernays, sobrinho de Freud, é uma figura desconhecida, mas foi tão influente quanto seu tio. Ele foi o primeiro a usar as ideias de Freud (de que o ser humano é irracional e movido principalmente por instintos) para controlar e manipular a sociedade. Bernays fascinou as empresas norte-americanas ao orientá-las a fazer pessoas desejarem e comprarem coisas que não precisam, ligando produtos industrializados a desejos inconscientes. Foi o início da sociedade de consumo que domina o mundo hoje. Deixamos de ser cidadãos e passamos a ser consumidores. Assista.



Psicologia do trabalho: Por que temos empregadas domésticas?


As relações de trabalho domésticas no Brasil estão em rápida transformação. Estamos vivendo hoje o que aconteceu na Inglaterra em 1900 e nos Estados Unidos algumas décadas depois. Será cada vez mais caro e difícil ter alguém contratado para cuidar dos serviços de casa. Por outro lado, novos produtos e serviços surgirão para atender as necessidades das famílias brasileiras. 

Por que temos empregadas domésticas? Pessoas ricas e ocupadas dizem que contratam para fazer sua vida mais fácil, mas há outros motivos...














Celebridades e sapatos no cérebro feminino

por Dado Salem


Existem 4 tipos de endossos em campanhas publicitárias: o do especialista, o do presidente da empresa, o do consumidor comum e o da celebridade. Este último é o mais eficaz, por esse motivo é tão comum vermos pessoas famosas sendo utilizadas para alavancar a venda de produtos. Nos Estados Unidos, uma em cada 4 campanhas usa celebridades para algum tipo de endosso (1). 

Essa prática não é nova. Dizem que teve início no século XVI quando um fabricante de porcelanas na Inglaterra desenvolveu uma linha para uso da Rainha Charlotte e foi nomeado "Potter to Her Majesty". A Queensware China, como ficou conhecida, se tornou um sucesso imediato de vendas.

Pesquisas científicas recentes revelaram que o efeito da fama em produtos é uma espécie de toque de mágica. Não há necessidade de palavras (2). Basta colocar a imagem do produto ao lado do personagem para que aconteça uma imediata e duradoura transferência de atributos positivos da celebridade para o produto. Uma única e rápida exposição é suficiente. Veja os exemplos abaixo: