Geração Y pede passagem e revoluciona a política brasileira.

por Dado Salem



Eles tem entre 15 e 35 anos e vieram para mudar o mundo. No Brasil são mais de 70 milhões e estão apenas começando a exercer sua influência.

Diferente da geração anterior que ficava passivamente na frente da televisão recebendo informações, a geração Y quase não assiste TV e considera praticamente irrelevante o que a Rede Globo transmite. Eles cresceram numa cultura participativa, produzindo e disseminando conteúdo literalmente em segundos. Estão todos no Facebook, no Instagram, no Tweeter, no Youtube e é nessas plataformas que recebem notícias e se organizam para serem ouvidos.

Movimentos sociais na era da internet


por Alexandre Matias
Blog Galileu
Junho 2013
visto no post de Carol Althaller




Ao mesmo tempo em que o sociólogo espanhol Manuel Castells falava em mais uma palestra do evento Fronteiras do Pensamento, que aconteceu no Teatro Geo na terça-feira desta semana, em São Paulo, a tensão entre manifestantes contra o aumento da passagem de ônibus e a polícia militar chegava às vias de fato a poucos quilômetros dali, na Avenida Paulista. Não estava alheio ao que acontecia na cidade, ao citar o protesto paulistano como uma das inúmeras manifestações de uma indignação que, nos últimos cinco anos, tem começado em um novo espaço social, a internet, para depois chegar às ruas, em massa.

O sociólogo é um dos principais acadêmicos a compreender esta mudança, que é o tema de seu novo livro, chamado Redes de Indignação e Esperança – Movimentos Sociais na Era da Internet, que deve sair no Brasil em setembro, pela editora Zahar. O livro também foi a base para sua conferência, em que começou explicando que qualquer manifestação política começa em nossas mentes para depois materializar-se na prática. “A forma como pensamos, determina a forma como atuamos. Portanto, o que realmente condiona o comportamento da sociedade é o que ocorre em nossas mentes”, explicou. Falou sobre o papel da coerção do estado para manter o poder (“uma tradição que começa em Maquiavel e que foi formalizada melhor por Max Weber”, disse) e como apenas o monopólio da violência – válido ou não – torna este mesmo estado débil. “Pois ao mesmo tempo há outra tradição, que inclui Bertrand Russell, Foucault e também Gramsci, que insiste no papel decisivo da persuasão para a manutenção do poder, pela maneira implícita e explícita de influenciar nossa maneira de pensar”, explicou, antes de cravar que “afinal, manipular as mentes é muito mais eficaz do que torturar os corpos”.

Obsolescência programada

por Carmen Posadas
escritora uruguaia
visto em www.clubcultura.com
Tradução Dado Salem






Não sei quanto a você, mas eu não conhecia esse conceito há alguns meses. Aparentemente, foi cunhado na década de trinta para descrever "o planejamento ou programação da vida de um produto ou serviço de forma que, após um período calculado pelo fabricante ou empresa, o produto torna-se obsoleto e inútil ". Antes você comprava uma geladeira, um esmalte de unha, um suéter de cashmere, ou qualquer outra coisa, e durava muitíssimo, mas agora tudo estraga ou quebra num suspiro: a obsolescência programada.

O mal-humorado


por Karine Tavares
O Globo
Junho 2013



Não importa o tamanho ou área de atuação da empresa. Dificilmente, um ambiente de trabalho vai estar livre daquele funcionário sério, amarrado, carrancudo. E, seja qual for o motivo do mau humor, o “climão” criado por ele acaba atingindo toda a equipe e afetando a produtividade e os resultados da empresa. Não à toa, vem crescendo o número de companhias que aderem a programas de assistência psicossocial ou EAPs (Employee Assistance Programs, na sigla em inglês), prestados geralmente por empresas terceirizadas que ajudam funcionários a resolverem de questões jurídicas a sociais.
Mas os problemas de relacionamento respondem por cerca de 45% dos atendimentos e eles incluem, claro, tanto o mau humor como a antipatia.