Senso de justiça e igualdade

Dois macacos são colocados numa câmara de testes para uma tarefa simples. O primeiro ganha um alimento considerado satisfatório. O que acontece quando ele percebe que seu vizinho recebe um prêmio muito melhor? (assista). 




Vendo isso, parece claro o motivo da alta violência em países com grande desigualdade econômica. Parece também perversa a repressão às manifestações de revolta.

Assista a palestra completa de Frans de Waal, um dos maiores primatólogos da atualidade.

A crise do egoísmo


How the Myth of Self-interest Caused the Global Crisis
por Mark van Vugt
www.psychologytoday.com
Traduzido por Dado Salem



Um amigo trabalhou até recentemente no RH de um banco holandês. Ele viveu o período de glória do mercado financeiro quando bancos de investimento ganharam rios de dinheiro com operações complexas envolvendo derivativos. Sua função era distribuir os bonus anuais. Perguntei como os executivos reagiam ao receber aquelas boladas. Eles o agradeciam? Não, ele nunca recebeu um "obrigado". A única coisa que perguntavam era quanto este ou aquele estava ganhando. Desiludido com os bancos, meu amigo agora trabalha no mesmo departamento da universidade que eu, dando aulas de Ética nos Negócios e Gestão de Recursos Humanos.

Como a boa literatura nos faz mais humanos

How Reading Makes Us More Human
por Karen Swallow Prior
The Atlantic
Junho 2013

                                          Mary Cassatt, The Reading Lesson, 1901

A battle over books has erupted recently on the pages of The New York Times and Time. The opening salvo was Gregory Currie's essay, "Does Great Literature Make Us Better?" which asserts that the widely held belief that reading makes us more moral has little support. In response, Annie Murphy Paul weighed in with "Reading Literature Makes Us Smarter and Nicer." Her argument is that "deep reading," the kind of reading great literature requires, is a distinctive cognitive activity that contributes to our ability to empathize with others; it therefore can, in fact, makes us "smarter and nicer," among other things. Yet these essays aren't so much coming to different conclusions as considering different questions.