Doenças da crise

por Lucas Vettorazzo
Folha de S. Paulo
Dezembro 2015


A crise econômica, que se agravou neste ano, aumentou os casos de problemas de saúde relacionados ao estresse, como depressão, insônia e ansiedade, entre executivos, gerentes e empresários.

Levantamento feito pela clínica Med-Rio Check Up, que realiza check-ups médicos em executivos e funcionários de alta gerência de grandes empresas do país, mostrou que houve elevação de 37,5% no número de pacientes com depressão no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado.



A clínica faz anualmente pesquisa com 5.000 pacientes, que pagam cerca de R$ 4.000 por uma bateria de exames laboratoriais e clínicos.

Mulher: dinheiro e desenvolvimento profissional

A maior parte das mulheres costuma ter dificuldade de lidar com dinheiro e ter a carreira profissional limitada se comparada aos homens. A consultora Denise Damiani, engenheira elétrica formada pela Poli-USP e com MBA em Harvard, entrevistou mais de 500 mulheres de diversas culturas e situações sócio econômicas e aponta caminhos para que estas questões sejam enfrentadas. Assista a simpática palestra:




Estresse no trabalho pode tirar até 3 anos de vida

Você pode estar se matando de tanto trabalhar, literalmente. Estudo feito por pesquisadores de Harvard e Stanford identifica que o estresse no trabalho tende a encurtar a vida.


Não dá para ter tudo

Este é um artigo de referência quando se trata da busca das mulheres pelo equilíbrio entre vida profissional e familiar. Anne-Marie Slaughter é professora da Princeton University. Ela foi a primeira mulher a ser diretora de planejamento de políticas públicas do Departamento de Estado dos Estados Unidos e viveu esse dilema. Lançou recentemente o livro Unfinished Business: Women Men Work Family, ainda não traduzido para o português.



Why Women Still Can’t Have It All
por Anne-Marie Slaughter
The Atlantic 2012

A revolução freelance

Estamos no meio de uma mudança histórica que se compara à transição das fazendas para as fábricas. Freelancers já representam 33% dos trabalhadores nos EUA e quase nove em cada 10 dizem que não aceitariam um trabalho de tempo integral tradicional, se fossem oferecidos.



Civilização em estresse permanente

A psiquiatria se tornou o maior agenciador de psicotrópicos no mundo: antidepressivos, ansiolíticos, reguladores de sono, etc. Essa é uma expressão da sociedade contemporânea onde homens, profissões e produtos enfrentam o risco constante de se tornar obsoletos.




Compras Compulsivas: Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP oferece tratamento gratuito para estudo

O Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP busca pessoas de 21 a 60 anos, que apresentam compulsão/descontrole por compras (oniomania), para participar de estudo. Para os selecionados, serão oferecidos tratamentos médico, medicamentoso e psicoterápico.



Oniomania ou Compras Compulsivas é caracterizado por:

* Preocupação excessiva e perda de controle sobre o ato de comprar.
* Aumento progressivo do volume de compras.
* Tentativas frustradas de reduzir ou controlar as compras.
* Comprar para lidar com a angústia, ou outra emoção negativa.
* Mentiras para encobrir o descontrole com compras.
* Prejuízos nos âmbitos social, profissional e familiar.
* Problemas financeiros causados por compras.

Os interessados deverão entrar em contato pelo telefone do Pro-AMITI (11) 2661-7805 ou enviar um e-mail com telefone de contato para compradorescompulsivos.hc@gmail.com

Site:www.amiti.com.br
https://www.facebook.com/hospitaldasclinicasdafmusp/photos/a.1398287123773264.1073741828.1391979501070693/1587938034808171/?type=1&theater

Artigo relacionado: http://www.psiconomia.com.br/2012/03/o-necessario.html

Murar o medo

por Mia Couto



O medo foi um dos meus primeiros mestres. Antes de ganhar confiança em celestiais criaturas aprendi a temer monstros, fantasmas e demônios. Os anjos quando chegaram já era pra me guardarem. Os anjos atuavam como uma espécie de agentes de segurança privada das almas. Nem sempre os que me protegiam sabiam da diferença entre sentimento e realidade. Isso acontecia, por exemplo, quando me ensinavam carcear os desconhecidos. Na realidade a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada não por estranhos, mas por parentes e conhecidos. Os fantasmas que serviam na minha infância reproduziam esse velho engano de que estamos mais seguros em ambientes que reconhecemos. Os meus anjos da guarda tinham a ingenuidade de acreditar que eu estaria mais protegido apenas por não aventurar para além da fronteira da minha língua, da minha cultura e do meu território. O medo foi, afinal, o mestre que mais me fez desaprender. Quando deixei minha casa natal, uma invisível mão roubava minha coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte vislumbravam-se mais muros do que estradas. Nessa altura algo me sugeria o seguinte: que há neste mundo mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas.

Como dar a volta por cima depois de uma demissão

por Vicky Bloch
Valor Economico
Junho 2015
A perda de um emprego é um momento de grande dor, uma das piores experiências da vida de um indivíduo. Pode parecer exagero, mas para muitos essa é uma perda comparável à morte de uma pessoa próxima ou à notícia de uma doença grave.

Mas é possível dar a volta por cima mais rápido quando se tem ajuda. E por isso, neste momento em que o Brasil volta a viver uma onda de demissões, compartilho algumas dicas que dividi com meus clientes em 35 anos de carreira atuando em recolocação e coaching de executivos. Longe de tratá-las como "passo-a-passo" para garantir uma recolocação, mas elas podem servir como uma orientação para quem não sabe por onde começar.

Como chamar a atenção?

Atenção
por Alexandre Rodrigues e João Luiz Rosa
Valor Econômico
Junho 2015



Não faz muito tempo, as fontes de distração em sala de aula não costumavam ir muito além de conversas paralelas, trocas de bilhetinhos, barulhos no corredor... E isso já parecia interrupção suficiente para quem tem a tarefa de ensinar. Agora, porém, com a revolução digital em andamento, muitos professores provavelmente estão sentindo saudades desse passado recente. A disseminação dos tablets e smartphones encurtou dramaticamente a rota de acesso dos estudantes à informação. Em compensação, tornou muito mais difícil fazê-los manter os olhos grudados no quadro-negro.

A triste geração que virou escrava da própria carreira

Por Ruth Manus
O Estado de SP
Abril 2015



Era uma vez uma geração que se achava muito livre.

Tinha pena dos avós, que casaram cedo e nunca viajaram para a Europa.

Tinha pena dos pais, que tiveram que camelar em empreguinhos ingratos e suar muitas camisas para pagar o aluguel, a escola e as viagens em família para pousadas no interior.

Tinha pena de todos os que não falavam inglês fluentemente.

Dívida faz mal à saúde

por Thais Fascina e Danielle Brant
Folha de SP
Abril 2015

Débitos em excesso podem causar ansiedade, angústia, pressão alta, depressão e ainda prejudicar seu relacionamento. Inflação e desemprego potencializam o problema.



Medo: matéria-prima da indústria farmacêutica

Por Martha Rosenberg
Outras Palavras
Março 2015

Como os laboratórios globais manipulam insegurança e desemparo quotidianos para multiplicar vendas — desrespeitando, se necessário, a saúde dos pacientes.



A morte do curriculum vitae

Por Borja Vilaseca
El Pais
Fevereiro 2015



Este artigo foi escrito para quem está desempregado neste exato momento. Para quem sofre de frustração e impotência ao verificar que não encontra um emprego. Para quem há algum tempo sente que enviar currículos se transformou em uma perda de tempo. E, definitivamente, para quem deixou de ter medo de se reinventar profissionalmente porque já não tem nada a perder. Para todos vocês, descrevemos a seguir um percurso de nove etapas. Cada uma delas representa um caminho que o leitor deverá percorrer por conta própria. Boa viagem.

Intuição: uma valiosa ferramenta

Como utilizar essa poderosa ferramenta psíquica, que atua no limiar entre a consciência e o inconsciente, para detectar problemas e tomar decisões?



Sabedoria vegetal

Se as mangueiras atinavam com a escassez das chuvas, por que não sabiam os homens, aparelhados com tecnologias ultrassofisticadas?



Camarotização

Camarotização. A palavra ganhou força depois de aparecer no tema da redação do vestibular da USP, mas já faz tempo que o camarote faz sucesso ao prometer fazer do cidadão um ser diferenciado.


Sofrendo no paraíso

Nos últimos 15 anos, acadêmicos vêm estudando os problemas que afligem os filhos de famílias abastadas. Há um consenso entre os pesquisadores que esses jovens têm maior probabilidade de sofrer de depressão, ansiedade, consumo de drogas e bebidas alcoólicas, além de apresentarem certos comportamentos delinquentes.