Pensando como Sherlock Holmes


No livro “O vale do medo” Sherlock Holmes desvenda um assassinato sem sair da cena do crime, enquanto outros detetives da Scotland Yard vão de vilarejo em vilarejo atrás de pistas. Apesar de parecer lento, perto dos colegas que se movimentam com grande agilidade, Sherlock surge frequentemente muito a frente dos outros detetives.

A técnica utilizada por Sherlock em seu famoso pensamento dedutivo é a da concentração. Quando fica parado exalando uma fina fumaça de seu cachimbo curvo, ele se coloca numa frequência mental muito próxima dos estados meditativos, centrando sua a atenção num único elemento.

Costumamos hoje mudar rapidamente o foco entre diversas atividades dando a impressão de eficiência. Mas o que acontece na realidade é que sacrificamos a qualidade da atenção, agindo como aqueles detetives que correm de lado para o outro sem muita eficácia.

Pesquisas feitas em 2012 demonstraram que exercícios de meditação ajudam a lidar com a complexidade da vida cotidiana e, além disso, indivíduos que passaram por esse tipo de treinamento reportaram sentir menos emoções negativas.