O workaholic e o apaixonado: formas diferentes de trabalhar muito

por Dado Salem
Fevereiro 2012






Existem dois tipos de pessoas que trabalham com intensidade: o workaholic e o apaixonado pelo que faz. 


O workaholic tem, em muitas situações, uma forma negativa de se relacionar com o trabalho. Apesar de trabalhar mais que os outros e muitas vezes superar o resultado esperado, ele gera uma série de problemas para quem está à sua volta, na empresa e fora dela. Pesquisas identificam que os workaholics costumam ter mais conflitos pessoais, são menos satisfeitos com o que fazem, levam mais problemas de casa para o trabalho e vice-versa, estabelecem relações piores que a média das pessoas e, além disso, tendem a ser mais insatisfeitos com a vida. 

Ciclos de vida: A crise dos 40 na empresa familiar


por Boris Frenk e Dado Salem

Assim como no desenvolvimento humano individual, os quarenta anos constituem um momento particularmente sensível na vida das empresas, e especialmente nas empresas familiares, os quarenta anos são também um ponto de transição importante, muitas vezes vital para a sobrevivência dessas organizações.

Empresas familiares são formadas por pessoas com vínculos afetivos intensos e íntimos. Estes vínculos podem ser a razão da existência da empresa, mas podem também ser a razão de seu fim, se não forem elaborados e canalizados criativamente. Estudos mostram que ao redor dos quarenta anos de existência a empresa familiar atravessa uma importante crise, resultado do entrelaçamento de ciclos de vida dos indivíduos envolvidos na empresa.