Ilustração Maria Eugênia |
Os poderosos costumam ter um certo senso de invulnerabilidade. O sucesso ao longo da vida reforça a autoconfiança até o momento que turva a razão, fazendo com que se sintam invencíveis. Eles se entorpecem com a própria capacidade num fenômeno chamado inflação do Ego e começam a pensar que o que se aplica aos outros não se aplica a eles. Os poderosos se tornam arrogantes.
Ao se colocarem numa pretensiosa posição superior, perdem o contato com as coisas inferiores. É o inicio da queda. A arrogância antecede a ruína porque considera inofensivos riscos que poderiam ser prevenidos a tempo. Os poderosos ficam, desta forma, vulneráveis a detalhes inesperados que podem colocar a perder tudo aquilo que foi conquistado. Isso se resume num antigo ditado grego que diz: "quando os deuses querem destruir alguém eles primeiro o enaltecem", ou num outro chinês "um enorme navio pode afundar por causa de um pequeno vazamento". A Bíblia também cita em seus provérbios que "a soberba precede à ruína; e o orgulho, à queda".
A experiência mostra que coisas menores, baixas e desprezadas, são justamente as tendem a acertar os poderosos em seu ponto fraco. Vejamos alguns casos: