O futuro é daqueles que fazem acontecer promovendo a felicidade

Can We Be Happier? — yes, but it’s not about wealth or GDP
Por Rana Foroohar
Financial Times
Fevereiro 2020

A felicidade requer menos dinheiro do que pensamos. Ela depende mais da nossa saúde mental, dos nossos relacionamentos, de um bom trabalho e de confiarmos na sociedade. Por outro lado, ter um chefe chato e trabalhar com pessoas difíceis atrapalha muito. Este estudo mostra que o futuro está aberto para os líderes que fazem as coisas acontecerem promovendo a felicidade.




Richard Layard’s manifesto for wellbeing urges us to focus on trust and relationships

The election of Donald Trump — and the prospect of his re-election — has been credited to everything from institutionalised racism in America to rising inequality.

But according to Richard Layard, founder and former director of the Centre for Economic Performance at the London School of Economics, the answer is simpler — it’s about happiness. If you look across the 3,096 US counties that participated in the 2016 election, votes for Trump were better explained by the average level of happiness in the county (self-reported, a measure that is apparently quite accurate) than by its unemployment, income or growth rate.

By this calculation, Democrats wishing to prevent Trump 2 would do best to focus on which candidate will make the most people happy, rather than the policy particulars of tax, healthcare or foreign policy. Of course, the latter can help facilitate the former, which is the one of the messages that Layard pushes in his interesting (albeit overly sweeping) look at the new science of happiness and how we can harness it to improve ourselves, our relationships and our societies.

Epimeteu e a caixa de Pandora

Por Dado Salem
Fevereiro 2020

Os ensinamentos da Mitologia Grega sobre as pessoas que primeiro fazem e depois pensam

                                                            Ilustração: Giulio Bonasone

É bom ter cuidado com esses tipos que costumam falar antes e pensar depois.

Na mitologia grega, um dos mais perfeitos compêndios da psicologia humana, há uma figura justamente com essa característica: Epimeteu.

Epimeteu era irmão de Prometeu, aquele que roubou o fogo dos Deuses e deu aos homens. Os nomes deles dizem muito. Prometeu vem de pro, antes de, e methos, observar, pensar, ou seja, é aquele que reflete antes de agir. Epimeteu é o oposto. Epi, significa depois de, trata-se portanto daquele primeiro fala e age e depois pensa.

Entrevistando a empresa para evitar arrependimentos

por Dado Salem
Fevereiro 2020




Numa entrevsita de emprego em geral há uma situação desbalanceada de poder. De um lado entrevistadores que podem decidir a contratação, de outro quem gostaria entrar naquele time. Por mais que se procure evitar, há um olhar de cima para baixo ou de baixo para cima. Os entrevistadores procuram saber a respeito das experiências, formação, perfil e se o candidato se integrará bem na organização. O profissional por sua vez tende a ficar tenso e procura fazer de tudo para causar uma boa impressão. No final invariavelmente reflete se foi bem ou não na entrevista.

O que poucos fazem é entrevistar a empresa.

Sociedade em rede e as habilidades relacionais

por Dado Salem
Fevereiro 2020



O presidente do Google Sundar Pichai tem afirmado seguidamente que a Inteligência Artificial causará mais impacto na humanidade do que o fogo e a eletricidade. O mundo está mudando tão rapidamente que tudo nos leva a crer que ele está certo e que estamos no meio de uma grande revolução. Se observarmos os exemplos do passado, constataremos que revoluções desta magnitude mudaram radicalmente nossa maneira de viver.

Planejamento sucessório é necessário para evitar disputa por heranças

Por Gabriela Oliva*
O Globo
Fevereiro 2020

Disputa por heranças é uma história que se repete desde o rascunho da bíblia. Agora estamos assistindo o caso público da família de Gugu Liberato. Isso é um problema que pode ser evitado por meio de acordos, contratos e conversas de família.



A disputa pela herança do apresentador Gugu Liberato, que morreu em novembro do ano passado, trouxe à tona o debate em torno do planejamento da sucessão de bens e fortunas. Especialistas ressaltam que a gestão patrimonial é o caminho ideal para evitar discórdias no futuro. Segundo a advogada Marina de Barros Monteiro, é preciso antecipar os efeitos patrimoniais do falecimento.

— É fundamental fazer um contrato e retratar nele, com detalhes, o seu desejo e tipo de relação, seja conjugal ou de namoro. A regulamentação da verdade é fundamental. Recomendo que, em vida, o proprietário do patrimônio antecipe a concretização do destino da herança — explica.

De acordo com a advogada, a prevenção pode ser feita tanto por meio do casamento no regime de separação total de bens ou pelo pacto antenupcial. Ela ressalta que, sob os aspectos nupciais, ninguém tem o direito de acessar o bem do outro durante o casamento.