Consumo, logo existo

Consumo, logo existo
por Roberta de Medeiros
cultcarioca.blogspot.com.br




Comprar exageradamente pode ser uma forma patológica de aplacar angústias; muitas vezes, a compulsão é “sazonal”: festas de fim de ano e férias convidam ao consumo excessivo.

Diante de um mercado forte e diversificado, o homem da sociedade contemporânea é continuamente bombardeado por sedutoras peças publicitárias, que prometem bem-estar, status, conforto, projeção imediata e ilusão de segurança. Com a chegada das festas de fim de ano, a lógica do “consumo, logo existo”, segundo a qual o bem-estar é conquistado pela aquisição de produtos, se torna ainda mais evidente. Em casos extremos, a compulsão por compras pode se tornar patológica.

A transformação das cidades

Tudo começa com artistas e descolados buscando espaços baratos para seus ateliês. Em seguida chega um monte de gente querendo viver num lugar transado. Entenda como o processo de gentrificação - criticado por uns e elogiado por outros - vem mudando Berlim, Barcelona, Madri, Paris, Nova York, Londres, Buenos Aires e o Rio de Janeiro.

Cidade em Transe
Por: Isabel De Luca; Graça Magalhães-Ruether; Suzana Velasco;  Janaína Figueiredo; Vivian Oswald; Priscila Guilayn; Fernando Eichenberg; Fábio Vasconcellos, Flávio Tabak, Natanael Damasceno e Paulo Thiago de Mello
O Globo
Out/Nov 2013





Gentrificação é um conceito usado pela sociologia para se referir ao processo de substituição de população, em que a chegada de novos residentes de renda superior à da população original acaba por transformar o perfil sociocultural da área em questão. Os novos moradores introduzem costumes e práticas de consumo distintas das tradicionais, estimulando o surgimento de negócios e elevando o custo de vida, especialmente no que se refere aos gastos com moradia (imóveis, alugueis, condomínios, impostos etc.), o que pressiona a saída de antigos residentes da área.