Junk food: a extraordinária ciência do vício

A receita é simples: nosso sistema límbico ama açúcar, gordura e sal. Se algo derrete rapidamente na boca, o cérebro entende que não há calorias, então não paramos de comer. Nesses termos, o Cheetos é a construção perfeita. Nestle, Nabisco, Kraft, Procter, General Mills, Coca-Cola e outras gigantes do setor de alimentos, formulam produtos viciantes e inserem ingredientes baratos para aumentar a margem de lucro, em seguida embalam em pacotes grandes para vender mais.

O que pensam executivos e controladores dessas empresas? Como mudar essa cultura perversa?

Artigo adaptado do livro “Salt Sugar Fat: How the Food Giants Hooked Us,” que será publicado nos EUA em março de 2013. O autor é reporter investigativo, vencedor do prêmio Pulitzer em 2010.



The Extraordinary Science of Addictive Junk Food
por Michael Moss
NYT Magazine
Fevereiro 2013

Amor em tempos de crise

Quando a economia vai mal, a vida a dois pode continuar bem?




















por Valéria Maniero
Revista O Globo
Fev 2013


Era um vez uma crise que atingiu alguns países da Europa e derrubou PIBs e esperanças. Uma crise que destruiu postos de trabalho e fez disparar taxas de desemprego, tornando mais incerto o futuro dos mais jovens. Uma crise que marcará para sempre a história de Grécia, Portugal, Espanha e Itália. Os dois primeiros, aliás, tiveram que pedir ajuda financeira para tentar driblá-la. O terceiro não consegue dar emprego a mais da metade dos que têm menos de 25 anos. E o quarto, há muito tempo, tem uma dívida elevada. É uma crise sobretudo econômica, mas que acabou provocando ecos na política, impulsionando trocas de governo e de partidos no poder. E expôs a fragilidade das contas públicas de países que tinham se endividado demais e, depois, para melhorá-las, “pisaram no freio”, cortando gastos, elevando impostos e eliminando benefícios sociais. Também foi uma crise que colocou em xeque a credibilidade do próprio euro.


Mas teria sido ela capaz de afetar o amor? Quando a economia vai mal, a vida a dois pode continuar bem? Gregos, portugueses, espanhóis e italianos relatam como andam os relacionamentos em época de redução de salários, demissões, queda do poder aquisitivo e aumento das incertezas. Como enfrentam a crise, depois que a sensação de segurança e a estabilidade, virtudes que pareciam direito adquirido daqueles países — como se eles nunca fossem perdê-las e nós, aqui, jamais alcançá-las —, um dia, foram embora. Qual foi, então, a reação do amor?

Pensando Rápido e Devagar: entrevista com Daniel Kahneman na LSE

Rápido e Devagar: duas formas de pensar, do psicólogo Daniel Kahneman, nobel de economia, tem sido considerado uma obra prima, para alguns comparável à Interpretação dos Sonhos de Freud e à Riqueza das Nações de Adam Smith. Neste video Kahneman é entrevistado a respeito do livro na LSE - London School of Economics.


 

Dinheiro e felicidade

Já cansamos de ouvir que dinheiro não traz felicidade, mas o que a ciência tem verificado a respeito? Assista esse simpático video e descubra, entre outras coisas, que gastar $ com os outros nos faz mais felizes que gastar com nós mesmos e que investir em experiências costuma gerar mais satisfação que a compra de bens materiais.