7 perguntas clássicas de entrevistas de emprego que candidatos respondem errado

por Giovanna Sutto
Infomoney
Junho 2019


O InfoMoney conversou com três consultorias de recrutamento para montar um compilado de perguntas muito populares durante entrevistas, mas que a maioria dos entrevistados erra



A hora da entrevista de emprego é a oportunidade que o candidato tem para mostrar suas características, qualidades e tentar impressionar o recrutador. No entanto, algumas perguntas podem ser pegadinhas - e, ao respondê-las de maneira errada, o profissional pode arruinar as chances de conseguir a vaga.

Confira quais são e como respondê-las da maneira correta:


Fenômeno das carreiras múltiplas cresce na era digital

por Lisandra Matias
Folhapress
Junho 2019


                                  


Na era da indústria 4.0, em que as tecnologias permitem a integração dos mundos físico e digital e os empregos formais diminuem, aumenta o espaço para a atuação em múltiplas frentes. Profissionais com competências diversificadas podem trabalhar em diferentes projetos. "É o fenômeno das carreiras múltiplas. A pessoa tem uma formação inicial e vai desenvolvendo competências, de forma a expandir suas possibilidades de atuação”, diz Marcia Vazquez, gestora de capital humano na Thomas Case & Associados, consultoria de gestão de carreiras.

Isso pode ser feito de diversas formas: por meio de pós-graduação, cursos livres, programas de coaching e até via participação em grupos de estudo e profissionais. O neurocientista Gabriel Camargo de Carvalho, 27, já esteve em três frentes distintas de carreira. Enquanto cursava a graduação, na Universidade Federal do ABC, foi trainee em um estúdio de comunicação, onde exercia a função de produtor criativo. Posteriormente, ainda na mesma empresa, enveredou para a área de ciência de dados. "Percebi uma demanda para medição e gestão de dados e, de certa maneira, minha formação me dava as condições para isso", diz ele. Hoje, Carvalho empreende e é cofundador de uma startup, a Labora, onde desenvolve uma plataforma para conectar pessoas acima de 50 anos a posições de trabalho que envolvem tecnologia.

O “garoto” Neymar e a síndrome do homem adulto infantilizado

Por Breiller Pires
El Pais
Junho 2019

Do pai ao presidente, a insistência em tratar um jogador de 27 anos como garoto e acusação de crime como travessura estimula a cultura de atenuar deslizes por imaturidade



O caso Neymar está longe do desfecho, mas, ainda que não haja um veredicto das autoridades, atesta dois comportamentos risíveis de nosso tempo. Primeiro, o cinismo de gente que sempre desdenhou de reivindicações feministas e agora se diz preocupado com um possível prejuízo à causa ao cravar de antemão que se trata de uma falsa denúncia de estupro, desacreditando o relato da modelo Najila Trindade. Os que sempre tacharam o jogador como farsa pelo histórico de simulações e exibicionismo são os mesmos que hoje assinam procuração incondicional para defendê-lo.

Porém, o distúrbio mais latente desse escândalo midiático é a síndrome do homem adulto infantilizado. Mesmo acusado de um crime grave, Neymar, do alto de seus 27 anos, é tratado como garoto não apenas por familiares e amigos, mas também por uma parte da sociedade que julga conveniente não cobrar responsabilidades de certa casta de cidadãos privilegiados, seja por status social, econômico ou de gênero.