Excesso de confiança é contagiante

Overconfidence Is Contagious
por Joey Cheng, Elizabeth Tenney, Don Moore e Jennifer Logg
Harvard Business Review
Novembro 2020

Organizações que valorizam o comportamento de risco criam um ambiente onde os funcionários alimentam os sentimentos de invencibilidade uns dos outros. As empresas que desejam incentivar a tomada de decisões mais prudentes devem compreender o risco de ter até mesmo alguns funcionários muito autoconfiantes.





Quando o escândalo da Enron estourou em 2001, abalou Wall Street profundamente e deixou milhares de pessoas, que haviam perdido bilhões de dólares em pensões e ações, desiludidas e furiosas. As pessoas ainda se perguntam como a outrora venerada gigante de Wall Street, na época a sétima maior empresa dos EUA, desmoronou quase da noite para o dia.

Então, o que deu errado? A busca por respostas leva consistentemente aos principais executivos da Enron, Jeffrey Skilling e Kenneth Lay, cujos atos massivos de fraude contábil, corrupção e engano encobriram os pontos fracos da empresa até que sua exposição levou à sua queda.

Mas uma análise mais profunda revela a cultura corporativa disfuncional que tornou tudo isso possível. Uma “cultura de arrogância” permeou a organização, e muitos funcionários se sentiam parte de um grupo de elite e acreditavam que eram mais inteligentes do que todos os outros. Essa cultura de bravata levou os funcionários a negociar agressivamente com finanças questionáveis ​​e a assumir riscos crescentes sob a ilusão de invencibilidade.

Auto Compaixão

Você sabe o que é auto-compaixão e quanto ela pode ser útil na sua vida? Kristin Neff pesquisou esse tema por mais de 10 anos e descobriu que a auto-compaixão tem melhores efeitos que uma boa auto-estima. Vale a pena assistir. Você verá que tratar a si mesmo(a) como faria com seu melhor amigo(a) é uma atitude transformadora.

 

Do pensamento mecanicista para o pensamento sistêmico

From Mechanistic to Social Systemic Thinking
Por Russell Ackoff e Kellie Wardman
The Systems Thinker


Estamos vivendo uma grande Revolução, da mesma magnitude da Revolução Agrícola que nos tirou da condição original e da Revolução Industrial que nos conduziu à modernidade. Essas transformações promovem uma profunda transformação na visão de mundo dominante. Para compreender e prosperar na Sociedade em Rede é preciso mudar do pensamento mecanicista para o pensamento sistêmico.  


Each of us has a theory of reality, a concept of the nature of the world which is referred to as our worldview. Our worldview is the cement that holds our culture together; we absorb it by osmosis in the process of acculturation. We are currently in the early stages of a tremendous change in the dominant worldview—a shift in age as large in its implications as the movement from the Middle Ages through the Renaissance to the Machine Age. In order to understand the change we are experiencing we need to look more closely at the philosophies and ideas that have shaped our current view of the world and the shift in thinking that is required as we move from the Machine Age into the Systems Age. To understand the challenges we face requires a historical perspective that traces the evolution of Western thought from the Middle Ages to the present.